
Eu estava no quintal da casa do meu irmão no sábado, brincando com meus sobrinhos, quando algo aconteceu que me fez pensar no quanto é gostoso mesmo ser criança. Uma joaninha apareceu.
Tenho três sobrinhos por enquanto: a Cacá tem 4 anos e meio, o Jojô tem 2 e 2 meses, e o Pepê (brincadeirinha, é Pedro mesmo) tem 01 e meio. Todos são fofos e muito figuras, mas cada um à sua maneira. Quando a joaninha deu o ar da sua graça no quintal,os três ficaram encantados e a reação foi muito legal, mas totalmente diferente um do outro. A sobrinha meiguinha falou “aaaaah que linda!!! coloca ela na minha mão??” . Um dos sobrinhos arregalou bem os olhos, chegou bem perto, agachou e ficou apontando: “bicho! bicho!” . O outro chegou perto, olhou, falou “naná! nonanina!!! nonanina!!” ( = joaninha na linguagem dos bebês), e na sequência levantou o pé direito para prontamente esmagar a coitada. Quem conhece meus sobrinhos consegue prontamente associar cada reação ao seu dono. hehehe
Enfim, depois que eu fiz o Jojô (ops!) desistir da ideia de assassinar a joaninha, os três deitaram no chão e formaram uma roda em volta dela, fascinados, como se estivessem vendo uma aberração, e ali ficaram por uns bons 5 minutos. Só olhando. Admirando o bichinho: “Olha tia, que colorida!” “Bicho! bicho!” “Nonanina! Nonanina!”
Lá pelas tantas, peguei a joaninha e coloquei um pouquinho na mão de cada um. A Cacá tinha crise de riso, a joaninha andou na mão dela e fazia cócegas. Um deles ficou parado olhando fascinado o percurso da joaninha até ela chegar no meio do braço dele. O terceiro olhou pra mim, riu todo feliz com a joaninha na mão – e arremessou a pobrezinha no gramado.
E enquanto isso acontecia, aqueles três figurinhas me ensinaram uma lição e tanto: o valor de olhar as coisas boas como se fosse a primeira vez. O fascínio deles olhando para aquela novidade foi tão grande que eles pararam tudo o que estavam fazendo para prestar atenção nela. Quando eu vi a joaninha, não pensei NADA!!! Nadinha de nada. Nem uma coisa assim “oh, uma joaninha!”. Não. Nada. Zero. Acostumei com ela zanzando por aí. E é bem fácil eu me acostumar com muitas outras maravilhas da criação de Deus e do trabalho dEle em minha vida. Acostumo de tal forma que chego a nem dar bola pra elas. E assim a vida segue com menos brilho, pois passo a acreditar que Deus está longe ou em silêncio, quando na verdade Ele está mais do que presente nos mínimos detalhes do meu dia. Eu é que parei de olhar pra eles.
Acostumar-se às bênçãos de Deus é o primeiro passo para uma vida indiferente e de ingratidão. Que Deus nos livre disso, e nos ajude a olhar para a vida que temos em Cristo, a cada dia como se fosse a primeira vez!
Amém !!!
Muito bom Naná!!!
Como as crianças nos ensinam a está bem próximo do Pai e curtir com Ele.
Um dia ouvi um amigo dizer: “Vc já parou pra pensar no sol? Desde o terceiro dia da criação, quando Deus o colocou para iluminar, governar o dia e aquecer a terra, ele jamais descansou e dá um espetáculo a cada dia!” Fiquei intrigada e refleti +- no que vc disse: o valor de olhar as coisas boas como se fosse a primeira vez. Todos os dias ele faz seu espetáculo como se fosse a primeira vez e nós com nosso corre-corre e cotidiano não valorizamos esses momentos tão importantes. Que Deus nos ajude a sermos menos insensíveis, amar a adorá-lo por sua criação a cada dia!
Bjus, Anansa.
Compartilho com vc a conclusao…me acostumo facilmente com as bençaos, como se fossem a obrigaçao de Deus, fazer com q me sinta bem, mas logo reajo, se sinto algum desconforto…obrigado pelo leve e delicado puxao de orelha…bjocas
Em nossa conversa hoje eu disse que sou daquelas que sai dando bom dia para tudo o vejo…
as flores, o sol, o vizinho, inclusive para a Joaninha, (tenho uma de porcela no meu jardim)!
Vejo a minha vida como se eu fosse uma criança cheia de presentes e mimos que todos os dias o Pai por seu grande amor me dá!
Devemos ser gratos a Deus por tudo!
Achei muito linda sua observação junto aos seus fofos sobrinhos.
Bjs
Deus te abençoe sempre mais!
Com carinho,
Vitória